Local: Curitiba, PR
Status: Obra concluída
Projeto: 2019
Obra: 2019
Fotos: Museu Oscar Niemayer

Diante da crise habitacional ocorrida no início do século XX, as populações urbanas se multiplicavam devido ao processo de industrialização. Le Corbusier surge com um conceito totalmente diferente do que se construía até o momento. Ele propõe a verticalização, criando grandes torres habitacionais elevadas do chão e distantes entre si. 
Através da densidade, onde abriga-se o maior número de pessoas ocupando uma área mínima no solo, Corbusier libera espaço, cria um térreo livre, um parque contínuo, repleto de vegetação e espaços públicos. Na Unitè D’Habitacion de Marseille e de Berlin esse conceito pode ser observado. 
Le Corbusier nos ensina uma maneira de pensar e criar arquitetura. Onde comprime-se parte de um determinado programa com a intenção de criar o espaço livre.
 Aprendemos assim a comprimir para descomprimir, organizar para bagunçar, adensar para libertar. Praticamos isso o tempo todo dentro de um escritório de arquitetura. É possível observar esta lógica na nossa produção em diversas escalas de projeto.
 Partindo da ideia de expor este conceito arquitetônico, criamos uma instalação que compara dois cenários. Criamos pequenas peças extraídas da proporção do A0, um total de 600. Metade delas, 300 peças, ficarão dispostas espalhadas no chão, ocupando uma área aproximada de 4m². A outra metade será organizada e adensada, formando um pequeno bloco, este instalado na parede. Portanto cria-se a comparação, onde observa-se o mesmo número de peças dispostas de duas maneiras diferentes. 
Outro detalhe importante é a materialidade, as peças que ficarão no chão serão em concreto, já as peças que compõem o bloco na parede serão em madeira. Queremos com isso dar uma ideia de futuro, onde teremos que nos adaptar a práticas mais sustentáveis. Onde ser contemporâneo, é de fato, conter o tempo em que vivemos.
(Descrição por Arquea Arquitetos)
Location: Curitiba, PR
Status: Completed
Design: 2019
Construction: 2019
Photography: Oscar Niemeyer Museum
At the beginning of the 20th century, amid a growing housing crisis, urban populations multiplied as a result of industrialization. Le Corbusier emerged with a radically different concept from what had been built until then. He proposed verticalization, creating tall housing towers elevated from the ground and set apart from each other.
Through density, accommodating the largest possible number of people while occupying a minimal footprint, Corbusier freed space, creating an open ground floor, a continuous park filled with vegetation and public spaces. This concept can be observed in the Unité d’Habitation in Marseille and Berlin.
Le Corbusier teaches us a way of thinking and creating architecture: compressing part of a program in order to generate free space.
Thus we learn to compress in order to decompress, to organize in order to create disorder, to densify in order to liberate. This is a practice we exercise constantly within an architecture office, and it is possible to observe this logic in our production at multiple scales.
Starting from the idea of exposing this architectural concept, we created an installation that compares two scenarios. We produced 600 small pieces, derived from the proportions of an A0 sheet. Half of them, 300 pieces, are scattered across the floor, occupying an area of about 4 m². The other half is organized and densified, forming a compact block installed on the wall. The installation thus creates a direct comparison, showing the same number of elements arranged in two different ways.
Another important detail is materiality: the pieces on the floor are made of concrete, while the block on the wall is made of wood. With this, we aim to suggest a future in which adaptation to more sustainable practices will be essential, where being contemporary means, in fact, containing and responding to the time we live in.
(Description by Arquea Arquitetos)