Proposta realizada em parceria com Arquea Arquitetos e Grifo Arquitetura para o Pavilhão do Brasil na Expo Dubai em 2020. 
Local: Emirados Árabes Unidos
Status: Anteprojeto 
Projeto: 2018
Equipe: Arquea Arquitetos e Grifo Arquitetura

O pavilhão do Brasil na Expo Dubai 2020 tem como objetivo principal materializar uma sala de visitas do país. Um convite às pessoas de diversas partes do mundo a conhecer e experenciar a diversidade ambiental e cultural brasileira. Para cumprir tal desafio, buscou-se referências na arquitetura brasileira, desde as ricas manifestações populares e tradicionais até a produção erudita, que teve como expoente a arquitetura modernista. Outra referência que norteou a proposta foi a utilização de elementos construtivos naturais, como as fibras vegetais, presente tanto na arquitetura efêmera dos povos da floresta quanto na nossa arquitetura colonial. O resultado é uma edificação composta por dois elementos antagônicos: a solidez e a leveza.
A solidez da nossa arquitetura colonial, das fortalezas, igrejas de pedra e barro e dos edifícios que marcaram o território conquistado. E a leveza da nossa arquitetura tradicional indígena, dos edifícios efêmeros da arquitetura popular e vernacular. Tanto uma quanto outra trazem reflexos na arquitetura moderna e contemporânea. Neste projeto, a solidez é a materialização dos três volumes pétreos, que nascem junto ao chão e representam o território nacional, a nossa base cultural e material. Opacos e pesados, os volumes criam uma sensação de permanência e de atemporalidade, como se sempre estivessem ali. Suas formas sinuosas, muito presentes no modernismo brasileiro, convidam os visitantes à descoberta do pavilhão. Uma espécie de metáfora do país aberto à diversidade e mantenedor de sua multiculturalidade. Já a leveza nasce sobre a base sólida. Uma grande cobertura horizontal, elevada do chão 14,5 metros, cujo o forro é composto por milhares de cordas.
Um emaranhado, que representa a abundância e a diversidade das nossas florestas.
As cordas, que são um dos elementos focais da proposta, serão confeccionadas com fibras vegetais, como o buriti e o sisal, e produzidas de forma sustentável por comunidades tradicionais. A junção da solidez do embasamento com a leveza da cobertura materializou uma arquitetura singular, com fortes elementos tradicionais. Uma referência às nossas florestas, à arquitetura indígena e aos povos, que vivem de modo sustentável e em harmonia com o meio ambiente. Uma arquitetura verdadeiramente contemporânea, pois, de fato, contém o tempo e se inunda de história.

Equipe: Igor Costa Spanger, Fábio Domingos Batista, Luciano Suski, Moacir Zancopé Junior, Suzanna de Geus, Aline Proença Train, Rodolfo Luís Scuiciato, Janaina Nichele, Eduardo Sinegaglia, Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda, Pedro Amin Tavares, Priscila Milena Vicentim, Helena Engelhardt Wenzel de Carvalho, Camila Esturilho, Mayra Alves Zanin, Muryel Gomes, Rodrigo Dec Petrus, Liliane Rombach e Silvio Cezar Costa
Proposal developed in partnership with Arquea Arquitetos and Grifo Arquitetura for the Brazil Pavilion at Expo 2020 Dubai.

Location: United Arab Emirates
Status: Preliminary design
Year: 2018
Team: Arquea Arquitetos and Grifo Arquitetura
The main objective of the Brazil Pavilion at Expo 2020 Dubai was to materialize a “living room” of the country — an invitation for people from all over the world to experience the environmental and cultural diversity of Brazil. To meet this challenge, the proposal drew on references from Brazilian architecture, ranging from rich popular and traditional expressions to the erudite production of modernist architecture. Another guiding reference was the use of natural building elements, such as plant fibers, present both in the ephemeral architecture of forest peoples and in colonial architecture.The result is a building composed of two contrasting elements: solidity and lightness.
The solidity recalls colonial architecture — fortresses, stone-and-mud churches, and the buildings that marked the conquered territory. The lightness is inspired by traditional indigenous architecture and the ephemeral buildings of popular and vernacular traditions. Both strands reverberate in modern and contemporary Brazilian architecture.In this project, solidity is materialized by three stone-like volumes rising from the ground, representing the national territory, our cultural and material foundation. Opaque and heavy, these volumes evoke permanence and timelessness, as if they had always been there. Their sinuous forms — a strong feature of Brazilian modernism — invite visitors to explore the pavilion, a metaphor for a country open to diversity and committed to maintaining its multicultural identity.
Above the solid base emerges lightness: a large horizontal canopy, raised 14.5 meters from the ground, whose ceiling is composed of thousands of ropes. This entanglement symbolizes the abundance and diversity of Brazil’s forests. The ropes, one of the focal elements of the proposal, are to be crafted from plant fibers such as buriti and sisal, sustainably produced by traditional communities. The junction of the solid base and the light canopy materializes a singular architecture with strong traditional elements — a reference to our forests, indigenous architecture, and peoples who live sustainably and in harmony with the environment. It is an architecture that is truly contemporary, because it contains time and is imbued with history.
Team: Igor Costa Spanger, Fábio Domingos Batista, Luciano Suski, Moacir Zancopé Junior, Suzanna de Geus, Aline Proença Train, Rodolfo Luís Scuiciato, Janaina Nichele, Eduardo Sinegaglia, Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda, Pedro Amin Tavares, Priscila Milena Vicentim, Helena Engelhardt Wenzel de Carvalho, Camila Esturilho, Mayra Alves Zanin, Muryel Gomes, Rodrigo Dec Petrus, Liliane Rombach, and Silvio Cezar Costa